**"O Alerta da Educação Moderna: Especialista Avisa sobre o Declínio no QI e nas Capacidades Cognitivas"**
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- 29 de jan.
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Cognitivo em Declínio: Como a Pandemia e o Excesso de Tecnologia Prejudicaram o Desenvolvimento das Crianças
Um estudo recente realizado por Bilge Bal-Sezerel e sua equipe revelou um dado alarmante: entre 2016 e 2021, especialmente durante a pandemia de COVID-19, os índices de inteligência geral, verbal e visual de crianças apresentaram uma diminuição notável. O impacto da pandemia foi profundo, não só no aprendizado acadêmico, mas também no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças.
Dr. Fabiano de Abreu Agrela, eurocientista e especialista em inteligência, alerta que esses dados destacam a urgência de transformações nas práticas educacionais e sociais. Para ele, o isolamento social e a transição abrupta para o ensino remoto foram fatores determinantes na queda das habilidades cognitivas.
O Prejuízo do Isolamento Social no Desenvolvimento Cognitivo
O Dr. Fabiano explica que as crianças precisam de um ambiente estimulante, cheio de interações sociais e experiências práticas, para fortalecer áreas cerebrais essenciais, como o córtex pré-frontal, responsável por habilidades de resolução de problemas e aprendizado. A pandemia, que forçou muitas crianças a permanecerem em casa, criou uma redução significativa nesses estímulos. "Quando o estímulo é diminuído, as habilidades cognitivas ficam comprometidas, prejudicando o desenvolvimento intelectual", afirma.
Além dos desafios cognitivos, a saúde emocional das crianças também foi severamente afetada. O aumento da ansiedade, a falta de uma rotina estruturada e a incerteza do cenário geraram um ambiente instável, especialmente para aquelas crianças com maior sensibilidade ou dificuldades de adaptação.
O Efeito Flynn Invertido: O Declínio do QI em Tempos de Avanço Tecnológico
O estudo também trouxe à tona o que é conhecido como "efeito Flynn invertido", uma reversão do aumento contínuo nas pontuações de QI observado nas últimas décadas. O Dr. Fabiano aponta que este fenômeno não se limita ao período da pandemia, mas é alimentado por um contexto maior de sobrecarga tecnológica e falta de estímulos intelectuais significativos. "A constante exposição a conteúdos de baixo valor cognitivo, como vídeos curtos e redes sociais, tem prejudicado a concentração, a atenção sustentada e a criatividade das crianças, habilidades essenciais para o desenvolvimento do QI", alerta.
Meninas: Um Impacto Mais Profundo?
O estudo também revelou uma diferença de impacto entre os gêneros. O Dr. Fabiano destaca que o efeito da pandemia foi mais intenso nas meninas. Isso pode ser explicado por uma tendência das meninas a internalizar mais os efeitos do estresse e da ansiedade, o que pode ter amplificado as consequências do período de isolamento.
Reconstruindo a Educação: O Caminho para o Futuro
Com o impacto cognitivo e emocional claramente demonstrado, o especialista ressalta a necessidade de uma reformulação urgente do modelo educacional. "Precisamos de um sistema que não apenas transfira conhecimento, mas que também desenvolva as habilidades emocionais, sociais e cognitivas das crianças de maneira equilibrada. A educação deve ser um ambiente de estímulo contínuo, que favoreça a criatividade e a resolução de problemas", conclui o Dr. Fabiano.



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